POLÍCIA
Empresário e delator do PCC foi executado com 10 tiros de fuzil, aponta perícia
A Perícia da Polícia Civil apontou que o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morto no Aeroporto de Guarulhos (SP), foi atingido por dez tiros de fuzil. As balas transfixaram seu corpo. As armas usadas no crime foram apreendidas pela Polícia Militar neste sábado, 9.
Ao menos 27 disparos foram feitos contra o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo que dez o acertaram de fato. Os tiros foram disparados por um dupla, que saiu de um carro preto e armada com dois fuzis.
Um fuzil AK-47, calibre 7,62 mm, outro AR-15, calibre 5,56 mm, e uma pistola 9mm foram apreendidas, além de carregadores. De acordo com a PM, a localização ocorreu após uma denúncia anônima que levou as equipes até a Rua Guilherme Lino dos Santos, próximo ao GRU. O material estava em duas mochilas, em uma terreno baldio, próximo de onde os assassinos abandonaram o Volkswagen Gol preto usado no crime, ainda na sexta, 8.
Nas mochilas também havia a placa do carro que pertence ao gol preto, licenciado em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O monitoramento das câmeras do sistema de segurança estadual apontou que a última movimentação desse carro detectada aconteceu no dia do homicídio, às 22h14, no quilômetro 112,8 Rodovia Manoel Hipólito Rego, sentido Bairro Canto do Mar, Caraguatatuba.
A Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito, neste sábado, para investigar o crime. O empresário era delator da facção criminosa PCC e foi morto a tiros por integrantes do grupo. Em nota, a PF afirmou que a investigação será realizada de “forma integrada” com a Polícia Civil de São Paulo.
Gritzbach estava acompanhado de policiais militares que faziam sua segurança informalmente. A Polícia Civil apreendeu os celulares dos agentes e investiga se eles possuem envolvimento com o caso. Os quatro foram afastados de suas funções. O aparelho da namorada do empresário, que fugiu do local após os tiros, também foi apreendido. Ela também foi ouvida.