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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Enfermeira morre em UPA de Rio Branco com sinais de agressão; suspeita de feminicídio será investigada

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A morte da enfermeira Jonnavila Mendes, 32 anos, na noite de 29 de julho de 2025, em uma UPA de Rio Branco, está sendo investigada como possível feminicídio. Levada à unidade pelo namorado, A. P. S. L., após relatar dores e dificuldade respiratória, Jonnavila perdeu a consciência na triagem e faleceu após uma parada cardiorrespiratória, apesar das tentativas de reanimação.

A descoberta de múltiplos hematomas em seu corpo após a morte levantou suspeitas de agressão, levando à notificação da Polícia Militar e do IML. O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

Familiares relatam um histórico de agressões por parte do namorado nos últimos seis meses, marcado por comportamentos controladores: monitoramento do celular, desativação das redes sociais da vítima, pressão para que deixasse um emprego e restrição de seu convívio social. A família afirma que Jonnavila usava roupas compridas para esconder marcas de agressão. Uma denúncia anônima de violência doméstica em 23 de maio foi registrada, mas a vítima negou as agressões por medo de represálias.

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Vizinhos também relataram brigas frequentes e ameaças do suspeito. Após a morte, a família enfrentou dificuldades para recuperar o carro e o celular da vítima, este último aparentemente com mensagens apagadas pelo suspeito.

A Justiça concedeu medida protetiva à família, preocupada com a possível presença do suspeito no velório. A. P. S. L. foi preso na noite de 30 de julho por ameaças e para dar continuidade à investigação. A audiência de custódia ocorreu em 1º de agosto para decidir sobre a manutenção de sua prisão. O laudo do IML será crucial para determinar a causa da morte e subsidiar a investigação da DEAM, que ainda não divulgou detalhes sobre os próximos passos. O caso destaca a importância da denúncia e do combate à violência doméstica.

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