POLÍCIA
Entenda o caso do brasileiro que vivia nos EUA e foi achado morto no interior de SP
Paulo Roberto Carvalho Braga Pena Filho foi achado morto na noite do último sábado (30), após ficar dois dias desaparecido, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Segundo a família, o corpo tinha marcas de violência.
A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio, roubo seguido de assassinato. O corpo de Paulo Roberto foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto, e o laudo deve apontar a causa da morte.
A vítima
Paulo Roberto Carvalho Braga Pena Filho era engenheiro de formação e trabalhava como executivo em uma multinacional nos Estados Unidos. Beto como era conhecido tinha 34 anos e morava em San Diego, na Califórnia. O engenheiro foi sepultado na manhã desta segunda-feira (1º) no Cemitério Bom Pastor em Ribeirão Preto.
Entenda o caso
Beto vivia nos EUA e viajou a Ribeirão Preto (SP) para passar as festas de fim de ano com a família. O rapaz chegou em 19 de dezembro em Ribeirão Preto.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família, o engenheiro saiu de casa por volta das 22h30, na quinta-feira (28), dizendo que encontraria com amigos, sem detalhes dos nomes. Na sexta-feira (29), sem retornar para casa ou fazer contato, a mãe dele resolveu ir à polícia para registrar o desaparecimento do filho.
Durante diligências, a Polícia Civil chegou a um sobrado com apartamentos, onde é comum ser alugados por garotos e garotas de programa para práticas sexuais, na noite de sábado (30). O aluguel é feito diretamente com os proprietários, sem formalidades e com pagamentos semanais.
Ao abrirem um dos imóveis, os policiais encontraram Beto já sem vida. As roupas estavam no chão e a carteira com um documento de habilitação estava ao lado dele na cama. O celular não foi encontrado.
De acordo com a polícia, uma testemunha informou que o apartamento estava alugado por um rapaz, sem saber a identidade dele, já que a rotatividade no imóvel é grande.
Agora, a polícia deve ouvir os proprietários do imóvel para tentar identificar pistas que possam levar ao suspeito. As transações bancárias também podem ajudar a investigação.