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POLÍCIA

Ex-prefeito Tanízio diz que foi preso pela PF por causa de um peixe: “Perseguição política”

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Tanízio Sá, ex-prefeito de Manoel Urbano. Foto: ContilNet

O ex-prefeito de Manoel Urbano e pré-candidato à deputado estadual Tanízio Sá aponta perseguição política em sua prisão no último domingo (10), acusado de crime ambiental. Segundo o ex-prefeito, o ocorrido tem ligação com a pré-candidatura, uma vez que não foi encontrada nenhuma prova junto com ele.

À reportagem do ContilNet, Tanízio conta que ele estava na companhia de aproximadamente sete pessoas em uma pescaria no rio Chandless e ao voltar para a sede do Parque, encontrou quatro policiais federais, à pedido da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), além de um homem, que estava filmando todo o ocorrido.

Ainda de acordo com o ex-prefeito, ele perguntou ao homem o motivo de não ter pedido para um dos moradores da região informá-los que não poderiam passar para o rio, uma vez que ele não tinha conhecimento da proibição da prática, apenas da caça.

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“Colocava uma dessas pessoas que mora aqui para dizer para nós que não pode entrar, que nós não tínhamos entrado, mas você traz a Polícia Federal para prender a gente como se fôssemos bandidos”, disse Tanízio ao ContilNet.

Tanízio afirma que o grupo acompanhou os agentes federais até Manoel Urbano e depois até a delegacia de Rio Branco, onde chegaram por volta de 2h da madrugada e começaram a depor às 3h e às 5h foram liberados pelo delegado.

“Foi um peixe só e por conta desse peixe, cometemos crime ambiental. Eu perguntei ao delegado o motivo de eu estar sendo processado, se eu não tenho nenhum peixe ou arma e ele disse que seria por ter pescado em lugar proibido, que apesar de não ter me visto pescando, eu estava junto com os outros”, disse.

De acordo com o ex-prefeito, perguntaram se ele havia organizado essa viagem, mas ele iria para sua propriedade rural, quando ligaram e ele foi junto com o grupo. Tanízio supõe que o ocorrido tenha haver com a pré-candidatura à Assembleia Legislativa de Rio Branco. “Eu fui prefeito 5 anos e dois meses, sempre da forma correta, nunca pisaram lá porque nunca dei margem para ninguém roubar um real e quando saio, de repente a Polícia Federal me traz para Rio Branco por conta de um peixe. Estou muito triste com a situação”, conta.

Procurado pela reportagem do ContilNet, o Governo do Acre disse que não vai comentar o assunto.

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