POLÍCIA
Faccionados que deceparam mão de homem que devia drogas são presos pela Polícia Civil de Feijó
Em maio deste ano, na cidade de Feijó, um ato de extrema violência abalou a comunidade local. Luerllem Santana Melo, um homem de 30 anos, teve sua mão decepada por membros de uma facção criminosa, por meio do ‘Tribunal do Crime’, devido a uma dívida relacionada ao tráfico de drogas. O momento brutal foi gravado em vídeo e amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando repúdio e indignação.
Nas imagens chocantes, é possível ver quatro indivíduos cometendo o crime contra Luerllem. A vítima sofreu múltiplos golpes de terçado até que sua mão foi completamente separada do corpo. Mesmo ferido e ensanguentado, ele conseguiu escapar do local.
No entanto, na última sexta-feira (20), a Polícia Civil de Feijó trouxe alguma esperança ao confirmar a prisão de três dos quatro suspeitos envolvidos nesse ato bárbaro. O delegado Railson Ferreira informou que José da Silva e Silva foi capturado em Manoel Urbano durante uma ação conjunta entre as equipes policiais das duas cidades.
As outras duas prisões foram realizadas pela Polícia Civil e Militar de Feijó. Damião Silvas e Silva e Marcos Luz do Nascimento foram detidos por sua conexão com o caso. De acordo com o delegado, os quatro agressores sequestraram Luerllem no bairro Bela Vista, amarraram-no e o levaram para uma área de mata em Feijó.
Após cinco horas de cativeiro, a vítima foi submetida à terrível punição de ter sua mão decepada, uma medida extrema aplicada pelo Tribunal do Crime das facções como forma de disciplina. A Polícia revelou que o principal motivo por trás desse ato brutal foi a dívida de drogas que Luerllem tinha com uma organização criminosa local.
O delegado ressalta, que esse incidente serve como um triste lembrete dos perigos e consequências trágicas associados ao envolvimento com o tráfico de drogas e facções criminosas. “É fundamental que as autoridades continuem a combater essas organizações e fortaleçam as políticas de segurança pública, garantindo a proteção da sociedade e a punição dos responsáveis por crimes tão hediondos”, disse o delegado.