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POLÍCIA

Facções no Acre são responsáveis por 40% das mortes violentas, aponta dados do MPAC

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Entre janeiro e junho, foram 110 MVIs em 2022 e 105 este ano. Os assassinatos-mortes violentas intencionais (MVIs) -caíram 4,5% no primeiro semestre de 2023 na comparação com igual período do ano passado no

Os conflitos entre facões e organizações criminosas continuando liderando os assassinatos e responderam, de janeiro a junho, por 40% das MVIs ocorridas em solo acreano.

Os assassinatos violentos intencionais ocorridas no 1º semestre de 2023, apresentaram redução de 4,5%, se comparadas ao total ocorrido no mesmo período do ano passado.

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O histórico mensal do total de assassinatos de janeiro de 2020 a junho de 2023 é possível observar que a média mensal de mortes violentas intencionais no ano de 2022 foi de 20 assassinatos, enquanto no mês de junho de 2023 foram registradas 11 mortes, ou seja, 45% a menos do que a média mensal do ano passado.

No ano de 2017, a capital acreana ocupou o topo do ranking das capitais com uma taxa de 83,5 MVI para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme demonstra a publicação do 12º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No entanto, em 2018, a taxa de MVI em Rio Branco caiu 30% em relação a 2017, assim como em 2019 apresentou uma taxa 22% menor que a taxa de 2018. Em 2020, Rio Branco voltou a apresentar aumento, porém, com menor significância, (4,3%), sendo que em 2021, a taxa apresentou a expressiva queda de 48%, ou seja, caiu de 48,4 para 25,3 vítimas de MVI para cada grupo de 100 mil habitantes da capital. Em 2022, a taxa apresentou, pelo segundo ano consecutivo, redução satisfatória, diminuindo em 9% em relação a 2021.

As informações são do Ministério Público do Acre, atualizados nesta segunda semana de julho pelo (NAT) Núcleo de Apoio Técnico.

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