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POLÍCIA

‘Falso pastor’ não aceita fim de casamento e mata ex-esposa a golpes de terçado na frente do filho autista de 4 anos no Acre

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Auriscléia Lima do Nascimento, de 25 anos, foi brutalmente assassinada a golpes de terçado, e uma criança de 4 anos foi ferida no rosto na manhã desta quarta-feira (11), no Assentamento Campo Alegre, zona rural de Capixaba, no interior do Acre. O principal suspeito do crime é o próprio ex -companheiro de Auriscléia, Natalino do Nascimento Santiago, 50 anos.

Segundo testemunhas, Auriscléia e Natalino haviam se separado recentemente, e ele não aceitava o fim do relacionamento, tentando, por diversas vezes, reatar com a vítima. Pela manhã, Auriscléia e os filhos do casal teriam chegado à residência onde Natalino estava para tentar um acordo, o que desencadeou uma discussão, pois ele queria ficar com um dos filhos.

Ao receber a negativa da ex-esposa, que afirmou que ele não ficaria com nenhum dos filhos, o “pastor” se irritou, entrou na casa, pegou um terçado e desferiu vários golpes contra Auriscléia, atingindo a região da nuca e os braços. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no quintal da residência.

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Durante a confusão, o filho do casal, uma criança de quatro anos com autismo, tentou defender a mãe e foi ferido com um corte no rosto. Após o ataque, o criminoso fugiu do local.

A Polícia Militar do 4º Batalhão isolou a área para o trabalho da perícia criminal e realizou buscas na região, mas o suspeito não foi localizado.

Após a conclusão da perícia, o corpo de Auriscléia foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco para exames cadavéricos.

A polícia acredita que o suspeito possa ter seguido em direção a Rio Branco ou Plácido de Castro.

Segundo informações da polícia, Natalino é foragido da Justiça por regressão de pena, tendo sido condenado anteriormente por homicídio e estupro.

Natalino era conhecido na comunidade como “pastor”, embora não possuísse formação religiosa reconhecida. De acordo com moradores, o casal vivia junto há cerca de sete anos. Testemunhas relataram que, por trás da imagem de homem religioso, havia um indivíduo frio e violento.

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O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Capixaba como feminicídio.

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