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POLÍCIA

Família brasileira que matou bolivianos em chacina é condenada a mais de 350 anos de prisão em regime fechado

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Chegou ao fim na quarta-feira, 9, o julgamento da família acusada de participar de uma chacina no dia 13 de Setembro de 2020 na fronteira do Brasil com a Bolívia. A condenação dos cinco envolvidos nas mortes de uma mãe e dois filhos de nacionalidade boliviana, próximo as cidades de Acrelândia e Plácido de Castro foi decretada pelo júri e cada réu ficou com as seguintes sentenças: Luciano, de 74 anos, ficou com uma pena de 74 anos, 3 meses e 90 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado. O condenado é o principal articulador do crime brutal.

Entre os envolvidos está o pai e três filhos, todos condenados pelo júri. José Francisco de 71 anos, pegou uma pena de 71 anos, 1 mês e 15 dias de prisão, Gilvan Nascimento, pena de 74 anos e 3 meses de reclusão, já Geane ficou com a pena mais rigorosa, a ré terá que cumprir 74 anos e 3 meses de prisão. O genro de um dos acusados identificado por “Neném” foi penalizado com 63 anos e 6 meses de sentença, pelo crime de coação no curso do processo e responsabilizado por múltiplos homicídios. Somando todas as penas, a família recebeu 356 anos de condenação.

Gean Carlos, conhecido por “Baleado”, ficou com uma pena mais branda pelo júri, foi acusado de coação no curso do processo, mas acabou absolvido dos crimes de homicídio. Sua pena será de 1 ano de reclusão, levando em consideração os dois anos que já passou no Complexo Penitenciário.

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A decisão marca o fim de um caso que abalou a comunidade onde as vítimas moravam, sendo considerado um dos crimes mais brutais e chocantes.

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