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POLÍCIA

Família de jovem desaparecida com o namorado no Complexo de Israel diz ter sido avisada por traficantes sobre a morte do casal

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O casal Lohanna Miranda Santos da Silva, de 22 anos, e Darielson Azevedo Nunes, de 26, desapareceram, no último sábado, em uma das favelas do Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio. A região é dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP), que teria assumido participação nos sumiços e garantido o assassinato de ambos. O crime é investigado pelo Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Segundo a família de Lohanna, ela e o namorado começaram a tarde de sábado em um pagode na Praça do Sarapuí, em Duque de Caxias, onde moravam. De lá, teriam ido para um bar próximo e, depois, decidido, com um casal de amigos, ir a um baile na comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré, onde o MC Poze e Chefin se apresentariam.

No caminho, os quatro, que estavam em duas motos, teriam percebido uma blitz policial e decidido “furá-la”. Darielson e Lohanna “furaram” a viatura e acabaram entrando, por engano, na Cidade Alta, uma das cinco favelas que compõe o Complexo de Israel. A última mensagem de Lohanna para a família indica esse local.

A família também conta que traficantes do TCP teriam entrado em contato assumindo autoria sobre a morte do casal, além de terem afirmado que não entregariam os corpos.

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Motorista de aplicativo desaparece

Ainda no sábado, o motorista de aplicativo Leonardo Correia dos Santos, de 24 anos, sumiu, segundo parentes, após terminar uma corrida por volta das 20h, em Brás de Pina, na Zona Norte. A comunidade também é dominada pelo TCP. No X, antigo Twitter, a namorada dele publicou diversas mensagens narrando o último contato deles.

Às 20h11, ele estava dirigindo pela Rua Cel. Camisão, em Cordovil, quando aceitou uma corrida na Rua Ourique, em Brás de Pina. Segundo a namorada, ele pilotava uma Yamaha Factor de cor vermelha.

Em nota, a Polícia Civil informou que:

“Em relação ao caso de Leonardo Correia, o caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna) e encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que dá continuidade às investigações. Diligências estão em andamento para localizá-lo. Quanto ao caso de Darielson Azevedo Nunes e Lohanna Miranda Santos da Silva, a investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).”

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