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POLÍCIA

Família se despede de menina baleada no Barreiro, em BH: ‘Alegre e amorosa’

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Nicolly Kimberly foi morta a tiros acompanhada do pai no bairro Mangueiras, região do Barreiro — Foto: Reprodução / Arquivo pessoal

Familiares de Nicolly Kimberly, de 7 anos, prestaram, nesta terça-feira (27), as últimas homenagens à menina, assassinada no último domingo (25) em um ponto de ônibus no bairro Mangueiras, região do Barreiro, em Belo Horizonte. A criança estava ao lado do pai, quando os dois foram atingidos, supostamente por engano, por disparos. O homem sobreviveu.

“Ela era uma criança muito alegre, muito amorosa. Os professores da escola dela estiveram presentes no velório. Todo mundo que teve o prazer de viver com a Nicolly diz que ela dava muito carinho. Muito carinhosa”, afirmou uma parente que terá a identificação preservada.

Segundo a mulher, a família está em “choque” com o ocorrido. “Não acreditamos na brutalidade e crueldade [com que a menina foi assassinada]. Tiraram a vida da nossa florzinha”, prosseguiu.

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Comoção marcou o velório, que contou com a presença de aproximadamente 50 pessoas. “Os familiares e a comunidade estão revoltados com o crime, por ser uma criança de sete anos. Vizinhos, amigos e familiares, todos revoltados. Fizemos uma pequena homenagem, soltando vários balões brancos e foguetes”, contou.

Suspeito identificado

Conforme uma fonte ligada à Polícia Militar (PM), o suspeito de matar menina Nicole Kimberly foi identificado. Trata-se de um homem de 28 anos, que é traficante da região. O rapaz seria da mesma gangue que o pai da garotinha que foi enterrada.

Conforme a informação, no momento do crime, uma caminhonete praticava direção perigosa na rua Romero Gomes Vieira, o que teria incomodado o suspeito. O homem, então, atirou contra a caminhonete, mas errou os disparos, que acabaram atingindo a menina e o pai.

Após o crime, a PM iniciou as buscas para localizar o suspeito do crime. Em conversa com os militares, o pai de Nicolly teria dito que não viu quem havia atirado nele e na filha, o que causou estranheza nos policiais.

De acordo com a fonte, a PM, por meio do sistema de inteligência, descobriu que o pai da garota e o suspeito são comparsas no mesmo grupo. Por não querer delatar o companheiro, o homem não quis dar detalhes sobre o crime.

Após identificar o suspeito, policiais foram à casa dele, mas não o encontraram. Em um quarto do imóvel, os militares  encontraram várias munições 9 mm, mesmo calibre usado nos tiros que mataram Nicolly Kimberly e feriram o pai. Também foram achados, na residência, 61 pinos de cocaína, 10 buchas de maconha, cinco aparelhos celulares e cerca de R$ 4 mil.

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Ainda segundo a fonte, a esposa do suspeito disse que não tinha conhecimento sobre a presença do material na casa, mas foi presa por posse de drogas. As buscas para achar o suspeito continuam. Quem tiver informações que possam ajudar a achar o homem pode entrar em contato pelos telefones 181 e 190.

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