Família tem casa invadida por criminoso e, durante roubo, venezuelano é ferido com tiro no Segundo Distrito de Rio Branco

O venezuelano Edinson Raul Villanueva La Cruz, de 37 anos, foi vítima de uma tentativa de latrocínio no início da noite deste domingo (14), após ter a própria residência invadida por um criminoso armado. O caso ocorreu na Rua Gilberto Correia, no Residencial Rosa Linda, região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações repassadas por familiares, Edinson estava em casa com a família quando um homem, de posse de uma arma de fogo, invadiu o imóvel e anunciou o assalto. Durante a ação criminosa, enquanto o suspeito levava uma televisão da residência, a vítima, mesmo sem esboçar qualquer reação, foi atingida por um disparo efetuado pelo assaltante.

O tiro acertou o antebraço direito de Edinson, causando perfuração com entrada e saída do projétil, fratura exposta e rompimento de vasos sanguíneos importantes. Após o disparo, o criminoso fugiu correndo do local, levando o eletrodoméstico.

Ainda de acordo com os familiares, esta é a segunda vez que o mesmo criminoso invade a residência para cometer roubos. No sábado (13), o imóvel já havia sido alvo de outro assalto, ocasião em que o suspeito levou diversos aparelhos celulares da família. Os parentes relatam que o autor já praticou outros roubos e furtos na região e que costuma se aproveitar do fato de a família ser de origem venezuelana e ter dificuldade com o idioma português, tratando-os de forma discriminatória e violenta.

Familiares prestaram os primeiros socorros à vítima e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico. Após a estabilização do quadro clínico, Edinson foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado de saúde estável.

A Polícia Militar esteve no local, colheu informações e realizou rondas ostensivas na região, mas nenhum suspeito foi localizado até o fechamento desta matéria.

O caso está sendo inicialmente apurado pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).