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POLÍCIA

Filha de ex-deputado é presa acusada de integrar quadrilha que distribuía droga para o Acre

Publicado em

Foto: Facebook/Reprodução
A filha do ex-deputado federal por Rondônia, Nilton Capixaba, Natielly Balbino, de 35 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça rondoniense acusada de integrar uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas que tinha como rota o Acre.

Natielly é investigada pela Polícia Federal (PF) desde setembro, mês em que foi presa durante a operação Carga Prensada. Segundo o site G1 de Rondônia, a suspeita estava desde então em prisão temporária, mas como a investigação do caso segue e a PF colheu novos elementos, a autoridade policial pediu a conversão de prisão preventiva para Natielly e outros quatro investigados. Ela está presa em Cacoal (RO).

Após a investigação foi apurado pela PF que a filha do ex-deputado estaria praticando “ações voltadas à produção de documentos falsos em favor da organização criminosa, mantendo, inclusive, interação com os principais integrantes da organização criminosa”.

A polícia teve acesso a uma conversa de Natielly com líder da organização criminosa onde ela buscava meios pare recuperar uma caminhonete Hilux apreendida com seu esposo Tiago, após o mesmo ser flagrado transportando drogas em Goiás.

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“Nos diálogos, Natielly e o líder da organização criminosa cogitam a possibilidade de ser confeccionada uma procuração falsa em um cartório pelo valor de R$ 2,5 mil”, diz relatório de análise material feito pela polícia e apresentado ao judiciário.

Na casa de Natielly também foram apreendidos extratos bancários que constam movimentações vinculadas a um suspeito de fazer lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

De acordo com a PF, a organização criminosa foi responsável por fazer grandes quantidades de cocaína de Rondônia para outros estados e realizava a aquisição de cargas de maconha do Mato Grosso do Sul para serem distribuídas nos estados de Rondônia e Acre.

Ao menos 2,5 mil quilos de drogas foram apreendidos ao longo da investigação. Para lavar o dinheiro do tráfico, os suspeitos usavam uma casa de jogos de fachada, onde, de fato, ninguém era sorteado e os próprios integrantes da quadrilha ficavam com o dinheiro.

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