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POLÍCIA

Hacker suspeito de piratear cursos de medicina é alvo de ação policial

Publicado em

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) deflagraram, nesta terça-feira (7/3), uma operação contra um esquema criminoso de pirataria de cursos de medicina. A ação conjunta pretende apurar a comercialização não autorizada de cursos preparatórios para estudantes da área em todo o país.

Segundo os órgãos, há evidências da existência de um esquema criminoso que extrai clandestinamente os arquivos das videoaulas de plataforma on-line da empresa vítima e, em seguida, comercializa o conteúdo na internet a preços muito abaixo dos praticados. O proprietário do conteúdo teria um prejuízo estimado em mais de R$ 117 milhões.

De acordo com a 3ª Promotoria de Justiça Criminal de Águas Claras e a Unidade Especial de Criptoativos do MPDFT, as investigações são sediadas no DF porque um hacker suspeito de envolvimento no esquema mora na capital federal.

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Principal alvo da ação, ele utiliza operações financeiras em criptoativos para camuflar a autoria do crime e ocultar os ganho que consegue com a prática. O nome do hacker não foi divulgado.

Os investigadores tiveram acesso e apreenderam carteiras de criptoativos, físicas e virtuais; de criptoativos existentes em corretoras/exchanges; e das “Seed Words/Recovery Phrases/Seed Phrases”, inclusive com a possibilidade de reconstituição das chaves privadas e controle de eventuais chaves reconstituídas.

Uma decisão judicial bloqueou todos os ativos virtuais eventualmente existentes na Corretora “Binance” e na “Local Bitcoins”, ligadas ao suspeito. O nome da operação, “Hipócrates”, faz referência ao pai da medicina.

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