POLÍCIA
‘Hipster da Federal’: Veja o que se sabe sobre a morte do policial
O policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, conhecido como “hipster da Federal”, morreu em Buritinópolis, no centro de Goiás, na noite de quarta-feira (2), após invadir uma casa na zona rural e ser baleado pelo morador, segundo a Polícia Civil.
O policial ficou conhecido nacionalmente após escoltar o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília, e chamar a atenção pela postura. Natural de Posse, em Goiás, ele trabalhava na PF, no Distrito Federal. A advogada dele disse que ele fazia tratamento contra depressão e que ele viajou a Goiás para comemorar o aniversário do irmão.
Veja o que se sabe sobre o caso:
- Onde e quando houve o crime?
- Como tudo aconteceu?
- O policial foi socorrido?
- O que o atirador disse?
- O atirador foi preso?
- O que a investigação já apurou?
- O que disse a Polícia Federal?
- Onde e quando houve o crime?
Segundo o boletim de ocorrências, o fato aconteceu às 23h30 de quarta-feira (2), em uma casa na zona rural no Povoado Santa Rita, em Buritinópolis, no centro de Goiás.
- Como tudo aconteceu?
Na noite de quarta-feira, de acordo com a polícia, Lucas Soares gritou do lado de fora da casa dizendo que “havia um demônio” na residência, segundo a polícia. O policial ainda teria desligado o disjuntor de energia, que fica fora da casa, e arrombado a porta da sala, momento em que foi baleado pelo dono da propriedade.
Também estavam na casa a mulher do morador e a filha do casal, de 3 anos.
- O policial foi socorrido?
Lucas foi baleado na barriga. Ainda segundo a ocorrência, uma ambulância de Buritinópolis chegou a ir ao local, mas, quando a equipe chegou, o policial já estava morto. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Posse.
- O que o atirador disse?
O dono da propriedade contou à polícia que ouviu barulho de gente em volta da sua casa e uma gritaria com diversos xingamentos.
Diante da escuridão e com medo, o morador avisou que estava armado. No entanto, segundo ele, o homem invadiu o imóvel – momento em que atirou em direção do invasor com uma espingarda. Após religar o disjuntor de energia, ele viu a vítima baleada e chamou a Polícia Militar e uma ambulância.
Ele alegou à polícia que não sabia quem era o homem e que agiu em legítima defesa.
- O atirador foi preso?
O delegado Adriano Jaime, que fez o flagrante do caso, disse que o morador foi preso por posse irregular de arma de fogo, mas pagou fiança e aguarda a investigação em liberdade.
- O que a investigação já apurou?
A Polícia Civil disse que só irá dar mais informações sobre o caso quando as investigações forem concluídas.
Peritos da Polícia Técnico-Científica de Posse estiveram na chácara para fazer a perícia da cena do crime. O IML de Posse fez o exame cadavérico, que vai apontar as causas da morte.
- O que disse a Polícia Federal?
Em nota, a Polícia Federal disse que “acompanha as investigações e presta todo apoio”. A PF disse ainda que não divulga informações pessoais e funcionais de servidores.