POLÍCIA
Homem é brutalmente agredido ao se negar fazer serviço por valor baixo em Rio Branco
Adeilton Santos Alves, 47 anos, foi violentamente agredido a golpes de corrente no final da tarde desta quarta-feira (18), na Rua São Pedro, no bairro da Pista, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.
Segundo informações da esposa da vítima, Adeilton seria usuário de entorpecentes e álcool e estava na própria residência quando recebeu a visita do acusado, até o momento identificado como Ericsson, vulgo “Pretinho,” que pediu que Adeilton fosse “passar veneno” no matagal do terreno de Ericsson por um determinado valor.
A vítima não achou justo o valor oferecido e disse que por aquele valor não faria o trabalho. Depois da negativa, Ericsson saiu da casa da vítima e foi embora.
Horas depois, Adeilton saiu de casa e caminhava pela Rua São Pedro quando foi abordado por “Pretinho,” que estava bastante irritado. Utilizando uma corrente, Ericsson desferiu o primeiro golpe na cabeça da vítima, atingindo também a região do olho. Na ponta da corrente ainda havia um cadeado fechado.
A vítima caiu e bateu a cabeça contra o asfalto. O acusado ainda chutou várias vezes a vítima no chão e, antes de fugir, Ericsson ainda desferiu outro golpe com a corrente no abdômen de Adeilton. Após a ação, o acusado fugiu do local.
Moradores da região encontraram o homem caído na rua e rapidamente acionaram a polícia e uma ambulância. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte básico para prestar os primeiros atendimentos, e os socorristas estabilizaram o quadro clínico da vítima. O homem foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Baixada da Sobral.
Policiais militares do 1° Batalhão colheram as informações para tentar procurar pelo acusado de agredir a vítima, mas ele não foi encontrado até o momento. Ainda segundo informações da polícia, o acusado Ericsson é funcionário de um comércio bem próximo do local onde a agressão física aconteceu.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).