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POLÍCIA

Hospital de Cruzeiro do Sul: Paciente com transtornos mentais agride mulher em enfermaria

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Uma paciente de 49 anos, que acompanhava sua mãe internada no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, foi agredida por uma paciente com transtornos mentais. O caso, ocorrido na quarta-feira (9), expõe a fragilidade do sistema de saúde mental no município e a falta de estrutura adequada para lidar com esses casos.

Francisca Nonata Vieira da Silva, a vítima, relata que a agressora, que dividia a mesma enfermaria com sua mãe, a agrediu no rosto, puxou a cama de sua mãe e destruiu seu celular. Apesar de ter chamado a direção do hospital, Francisca afirma que nenhuma medida foi tomada para separar os pacientes com transtornos mentais dos demais, incluindo idosos vulneráveis.

“Eles colocam essas pessoas com problemas mentais junto com idosos e crianças, e isso é um perigo. Minha mãe corre risco de vida”, disse Francisca, expressando sua preocupação com a segurança dos pacientes e a falta de medidas preventivas.

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O diretor clínico do hospital, Reginaldo Brandão Santos, reconhece a gravidade da situação e a falta de leitos específicos para pacientes com problemas de saúde mental. “Não temos leitos destinados exclusivamente para pacientes com transtornos mentais, o que nos obriga a acomodá-los em enfermarias comuns, aumentando os riscos durante as crises”, afirmou.

O caso em Cruzeiro do Sul reflete a realidade de muitos municípios brasileiros, que enfrentam a falta de recursos e estrutura para atender a crescente demanda por saúde mental. A ausência de leitos específicos para pacientes psiquiátricos expõe a fragilidade do sistema e coloca em risco a segurança de todos os pacientes.

O diretor do hospital afirma que a administração está em contato com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) para buscar soluções imediatas e ampliar a capacidade de atendimento, incluindo a criação de leitos adequados para pacientes psiquiátricos. No entanto, a falta de investimento e a precariedade do sistema de saúde mental contribuem para agravar a situação e colocar em risco a saúde e a segurança de pacientes e profissionais.

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