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POLÍCIA

Ibama fecha garimpo clandestino em Terra Indígena do Pará

Publicado em

Uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou no fechamento de um garimpo clandestino localizado dentro de uma terra indígena em Castelo de Sonhos, distrito de Altamira, sudoeste do Pará. A operação visava conter os danos ambientais causados pela atividade ilegal, que vinha impactando as aldeias da Terra Indígena Menkragnoti.

Durante a fiscalização, os agentes do Ibama encontraram indícios alarmantes da prática ilegal, incluindo a presença de mercúrio, uma substância altamente tóxica utilizada na extração do ouro. A denúncia que levou à ação foi encaminhada pelo Ministério Público de Altamira, evidenciando a importância da colaboração entre os órgãos de fiscalização e a sociedade civil na proteção do meio ambiente e das comunidades tradicionais.

No local do garimpo clandestino, foram inutilizados três motores e três mil litros de óleo diesel, além da apreensão do mercúrio, substância perigosa que representa uma ameaça à saúde das pessoas e ao ecossistema local. As consequências das atividades ilegais podem ser devastadoras, impactando as comunidades que dependem dos recursos hídricos agora contaminados pelos rejeitos da lavra garimpeira.

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É fundamental ressaltar que a exploração mineral de ouro deve ser realizada de forma legal e responsável, seguindo as normas estabelecidas pelas autoridades competentes. A obtenção da permissão de lavra garimpeira, emitida pela Agência Nacional de Mineração, é um requisito essencial para garantir que as atividades extrativistas sejam conduzidas de maneira sustentável e em conformidade com a legislação ambiental.

A ação do Ibama no fechamento do garimpo clandestino destaca a importância da proteção ambiental e da preservação dos territórios indígenas, reforçando a necessidade de combater práticas ilegais que colocam em risco a biodiversidade e a saúde das comunidades tradicionais.

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