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POLÍCIA

Impunidade: Policial que matou jovem na Expoacre continua em liberdade após pedido de prisão

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No último dia da Expoacre deste ano, o jovem Wesley Santos da Silva, de apenas 20 anos, foi brutalmente assassinado a tiros pelo policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva. Apesar do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) ter comemorado a suposta prisão do policial, ele continua em liberdade e dificilmente será preso. Seu advogado, Welinton Silva, entrou com um pedido de habeas corpus no STJ para suspender a decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que ainda não foi cumprida.

Raimundo Nonato, que já foi diretor do presídio de Senador Guiomard, foi preso em flagrante logo após o crime no Parque de Exposições, mas foi solto em uma audiência de custódia realizada no dia seguinte. Ele ficou obrigado a cumprir algumas medidas cautelares, como não frequentar locais que vendam ou forneçam bebidas alcoólicas, não entrar em contato com as vítimas e ter seu porte de arma suspenso fora das dependências do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).

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O MPAC recorreu da decisão e obteve a determinação para que o policial penal fosse mantido em prisão preventiva durante o processo. O promotor de Justiça substituto Lucas Bruno Iwakami assinou o recurso e ressaltou a importância da atuação conjunta, contando com a colaboração de outros membros do MPAC e o apoio do Observatório de Violência de Gênero. No entanto, a ordem de prisão ainda não foi cumprida e o advogado de defesa está se movimentando para que o acusado possa responder pelo crime em liberdade.

O crime ocorreu quando Wesley estava na feira agropecuária comemorando seu aniversário, que havia sido dois dias antes. Sua namorada, Rita de Cássia, também foi atingida por vários disparos em um bar dentro do Parque de Exposições. Os tiros foram ouvidos quando o bar estava sendo fechado e causaram tumulto no local. Segundo a Polícia Militar, quando os policiais chegaram, Wesley e Rita já estavam caídos no chão, feridos pelos disparos.

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