Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍCIA

Indígena tem casa invadida e é morto com dois tiros na Cidade do Povo

Publicado em

O indígena da tribo Jaminawá, identificado como Saide Pereira Lampião Jaminawá, de 33 anos, teve a casa invadida e foi executado a tiros na madrugada desta terça-feira (24), na Quadra 22, casa C, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da polícia, Saide era muito conhecido na Cidade do Povo porque andava pelas ruas do bairro vendendo pipoca. Na madrugada desta terça-feira, ele estava sentado em uma cadeira na frente da própria residência jogando um jogo no celular, quando vários homens chegaram em um carro de cor preto, abordaram o indígena, tomaram o aparelho das mãos dele e começaram a olhar as informações do celular.

O indígena se assustou ao ver os criminosos com as armas em punho e correu para dentro da casa, mas os assassinos seguiram Saide e arrombaram a porta da residência, e o mataram com dois tiros, sendo que um acertou a cabeça e outro o peito do vítima. Após a ação, os criminosos fugiram no carro do local do crime.

Continua depois da publicidade

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado para dar os primeiros atendimentos a Saide, mas a vítima já estava sem vida.

Policiais Militares do 2° Batalhão foram acionados e também estiveram no local, colheram as informações e realizaram ronda ostensivas na região para tentar localizar o veículo com os criminosos, mas ninguém foi encontrado. O corpo do indígena foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), para serem feitos os exames cadavéricos.

Ainda segundo a polícia, o indígena foi morto porque tentou fugir dos criminosos, e não tinha envolvimento com o crime organizado. A polícia ainda informou que o alvo dos assassinos era outro rapaz que mora próximo a casa da vítima, e que pertence a uma facção rival.

Uma equipe de agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheu as primeiras informações e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress