Após a prisão, a delegacia passou a receber diversas notícias-crime comunicando o esquema criminoso. “Os investigados abusam da fé alheia e valem-se de apelos religiosos e das redes sociais como isca, para investir seu dinheiro com eles, prometendo retornos financeiros fabulosos”, explicou o delegado-adjunto da 1ª DP Maurício Iacozzilli.
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Veja como o influenciador usava seu canal para atrair vítimas:
Vídeos no YouTube
Segundo a investigação, o influenciador publicava, diariamente, dois ou três vídeos em seu canal no YouTube para atrair novos seguidores e convencer as vítimas de que o retorno financeiro do suposto investimento estaria próximo de ser liberado. “Esse dia nunca chega, gerando sofrimento, angústia, depressão e rompimento familiares, além do prejuízo de milhares de reais”, explicou o delegado.
Nas imagens, o golpista ainda informava que possuía informações privilegiadas de dentro do mercado financeiro nacional e internacional. No entanto, mesmo estabelecendo um prazo, nada acontecia. Como justificativa, os suspeitos alegavam bloqueios judiciais ou até mesmo novos sistemas quânticos bancários.
Salomão também aproveitava para vender um milagroso chá que curaria todos os problemas. Além do canal no YouTube, ele estaria usando a rede social Telegram como instrumento na prática dos crimes.