POLÍCIA
Irmã vira ré por homicídio qualificado após decisão da Justiça acreana

A Justiça acreana deu um passo significativo na investigação do assassinato de Ramon Arruda Braz, 41 anos, ocorrido em junho deste ano em Rio Branco. A juíza Fábio Farias, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou a denúncia do Ministério Público contra Camila Arruda Braz, irmã da vítima, acusada de homicídio qualificado. A decisão marca a transição de Camila de acusada para ré, abrindo caminho para o julgamento.
A denúncia, considerada formalmente adequada pela Justiça, apresenta provas robustas da materialidade do crime e fortes indícios da autoria de Camila. Segundo a acusação, Camila atraiu Ramon para seu quarto com um ardil, solicitando ajuda para consertar um ventilador. No entanto, em um ato de violência extrema, ela o atacou com inúmeras facadas, atingindo regiões vitais como costas, braços, pescoço, tórax e coração, causando sua morte imediata. O crime brutal ocorreu no dia 3 de junho em uma residência no bairro Tucumã.
A qualificação do homicídio, considerando a utilização de recurso que impossibilitou a defesa de Ramon, indica a gravidade do delito e a possibilidade de uma pena mais severa para Camila. A audiência de instrução e julgamento, crucial para a apresentação de provas e depoimentos, está marcada para ocorrer dentro de 30 dias, definindo o rumo do processo e a busca por justiça para a família de Ramon. O caso demonstra a urgência de se combater a violência familiar e a importância do trabalho conjunto entre o Ministério Público e o Poder Judiciário para garantir a responsabilização dos criminosos e a proteção da sociedade.
