POLÍCIA
Jogador de futebol de Recife é sequestrado e executado a tiros em Rio Branco, no Acre
O jogador de futebol profissional Thiago Oséas Tavares da Silva, de 18 anos, foi sequestrado e executado a tiros após participar de uma festa na madrugada deste domingo (31), na Travessa do Recreio, no bairro Santa Inês, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, Thiago é natural de Recife, no estado de Pernambuco, de onde teria saído para jogar futebol em um time profissional do Acre, e estava participando de uma festa em uma residência na região do bairro Santa Inês, na madrugada deste domingo. Porém, durante o evento, o rapaz foi surpreendido por três criminosos não identificados, que de posse de armas de fogo, sequestraram Thiago da festa e o colocaram dentro de um carro modelo Fiat Palio, de cor prata, e em seguida foram até a travessa do Recreio, onde desceram do veículo com a vítima e o levaram até o final da rua.
No local, os bandidos executaram Thiago com três tiros. Ainda segundo a polícia, nessa execução foram utilizados dois tipos de armas, sendo uma escopeta calibre 28 e duas pistolas, que atingiram a face e as costas do jogador. Após a ação, os autores do crime fugiram do local.
Moradores da região escutaram os disparos da arma de fogo e foram verificar o que estava acontecendo, e encontraram Thiago caído em via pública sangrando bastante, e rapidamente eles acionaram a polícia e uma ambulância. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte avançado, mas quando os paramédicos chegaram ao local, só puderam atestar a morte de Thiago.
Policiais militares do 2° Batalhão estiveram no local e isolaram a área para os trabalhos da perícia criminal. Os militares ainda colheram informações dos criminosos e realizaram um patrulhamento na região em busca de prender os criminosos, mas ninguém foi preso.
Após término da perícia, os agentes de Necropsia recolheram o corpo de Thiago e encaminharam ao Instituto Médico Legal (IML), para os exames cadavéricos.
O caso inicialmente segue sob investigação dos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e posteriormente ficará a disposição da Polícia Civil.