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POLÍCIA

Jornalista que foi preso no Acre alega erro judicial e diz que identidade foi usada indevidamente

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O jornalista e assessor de imprensa Willamis França se pronunciou publicamente após ser solto nesta quarta-feira (26). Ele havia sido preso na noite de terça-feira (25), na Delegacia de Flagrantes (Defla), em Rio Branco, ao registrar um Boletim de Ocorrência (BO) contra a ex-esposa, quando foi identificado um mandado de prisão expedido pela Justiça de Rondônia. O caso remonta a 2001 e envolve uma acusação de suposta participação no tráfico de drogas.

A 2ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho (RO) expediu um alvará de soltura durante a tarde desta quarta, revogando a prisão preventiva de Willamis, que agora responderá ao processo em liberdade, com medidas cautelares, como comparecimento à Justiça sempre que for intimado.

Após ser solto, Willamis gravou um vídeo para esclarecer o caso e afirmou estar surpreso com a situação. O jornalista afirmou que nunca foi intimado ou informado sobre qualquer processo ao longo dos últimos 24 anos. Segundo ele, jamais enfrentou impedimentos para viajar pelo Brasil ou exercer sua profissão.

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Willamis também apontou erros na documentação do processo, incluindo a grafia incorreta de seu nome e a assinatura atribuída a ele.

“Em um depoimento formal, ninguém escreveria o próprio nome errado. Além disso, a assinatura que aparece nos autos não condiz com a minha caligrafia. Não há qualquer documento oficial que prove, de forma inequívoca, que eu tenha qualquer relação com esse caso”, afirmou.

O jornalista destacou que já está tomando as medidas legais necessárias para esclarecer os fatos e restabelecer a verdade.

“Meu advogado, doutor Sanderson Moura, está cuidando do caso, e estou confiante de que a Justiça será feita. Sigo de cabeça erguida, com a força de Deus e o apoio dos meus filhos e de tantas pessoas que estão ao meu lado. Obrigado a todos que demonstraram solidariedade”, concluiu.

Veja o vídeo completo:

Defesa questiona legitimidade do processo

O advogado de Willamis França, Sanderson Moura, declarou que seu cliente nunca foi citado ou procurado pela Justiça ao longo das últimas duas décadas. Segundo ele, Willamis circulou livremente pelo país e até viajou para o exterior sem enfrentar restrições legais.

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“Há indícios de que outra pessoa pode ter utilizado os documentos dele na época do fato. Vamos buscar esclarecer isso e provar que houve um erro grave”, afirmou o advogado.

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