Juíza libera acusado de atacar mulher no Horto; PMs sob investigação

A decisão da juíza Joelma Ribeiro Nogueira de liberar Guilherme Silva da Cruz, acusado de agredir uma servidora pública no Horto Florestal, gerou grande repercussão e suscitou debates sobre a segurança pública em Rio Branco. A polêmica se intensificou com a denúncia de tortura feita por Guilherme contra policiais militares durante sua prisão.

A juíza, ao conceder a liberdade provisória, determinou que a Controladoria do Controle Externo do Ministério Público investigue a conduta dos policiais. A decisão se baseou no relato de Guilherme durante a audiência de custódia, onde ele afirmou ter sido agredido pelos militares.

A investigação do caso, inicialmente classificado como tentativa de estupro pela Polícia, foi reavaliada pelo Ministério Público, que considerou a ação como lesão corporal. Essa mudança de classificação, juntamente com a liberação de Guilherme, levou à indignação da população, que questiona a atuação das autoridades.

A controvérsia gira em torno da decisão da juíza, da investigação do MP e da denúncia de tortura. A liberação de Guilherme, mesmo com a gravidade do crime, levanta questionamentos sobre a eficiência do sistema de justiça criminal. A denúncia de tortura, caso comprovada, agrava ainda mais a situação, expondo a necessidade de apuração rigorosa e punição dos responsáveis.

É importante destacar que a investigação do MP deve ser conduzida de forma imparcial e transparente, a fim de esclarecer os fatos e garantir a justiça para todas as partes. A sociedade espera que as autoridades responsáveis atuem com rigor e eficácia para garantir a segurança da população e a punição dos culpados.