POLÍCIA
Júri julgará acusado de executar homem monitorado por tornozeleira

Em Rio Branco, o acusado Elivan de Aguiar Desidério será julgado pelo Tribunal do Júri por um crime brutal. Acusado de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e participação em organização criminosa, ele enfrenta a justiça pelo assassinato de José Renilson Afonso da Silva (“Traquina”) e a tentativa de assassinato de Gerson Daniel Alves da Silva.
O crime, ocorrido na noite de 12 de abril de 2023 na Praça da Juventude, bairro Cidade Nova, chocou a cidade. Renilson, monitorado por tornozeleira eletrônica, foi executado a tiros, recebendo três disparos na cabeça enquanto assistia a um jogo de futebol com sua esposa. Gerson foi atingido por balas perdidas. A frieza e a violência do ato são evidentes.
As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que levaram à denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC), apontam Elivan como um dos executores, atuando em conjunto com Tálisson de Souza Gama (“Exú Caveira”). A audiência de instrução e julgamento, na qual Elivan esteve presente, já ocorreu. Tálisson, com mais de 90 anos de pena a cumprir, não compareceu e será ouvido posteriormente.
O caso destaca a gravidade da violência urbana e a necessidade de justiça para as vítimas e suas famílias. A sentença do Tribunal do Júri definirá o destino de Elivan, mas a lembrança do crime e o sofrimento das famílias permanecerão como um triste lembrete da urgência em combater a criminalidade em Rio Branco. A espera pela justiça é longa e penosa para todos os envolvidos, mas a esperança é que a verdade prevaleça e que a punição seja justa e proporcional à crueldade do ato cometido.
Tálisson Gama “Exú Caveira” será ouvido em outra audiência. Foto: Reprodução
