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POLÍCIA

Juruá: Primeiras prisões em flagrante por incêndio florestal no Vale do Juruá

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A Polícia Militar do Acre (PMAC) realizou, na tarde desta sexta-feira (13), as primeiras prisões em flagrante por incêndio florestal no Vale do Juruá. Francisco Pereira de Mesquita, 26 anos, e José Maria Oliveira Braga, 41 anos, foram detidos no Paraná dos Mouras, município de Rodrigues Alves, após atearem fogo em suas propriedades, causando um incêndio que atingiu cerca de 8 hectares de vegetação.

A ação da PMAC foi desencadeada após denúncias de moradores da região, que temiam que o fogo se alastrasse e causasse danos maiores. No local, os policiais encontraram os dois homens diante do incêndio, que já havia tomado conta de suas pastagens. Segundo a PMAC, eles teriam ateado fogo em áreas desmatadas em seus terrenos, mas o fogo se propagou para áreas de capoeira e pastagens adjacentes.

Os indivíduos foram presos em flagrante pelos crimes de incêndio florestal e poluição, previstos na Lei 9605/98, além do Decreto 11492/2024, que declara estado de emergência ambiental no Acre. A PMAC destaca que os detidos foram orientados a tomar medidas para proteger seu rebanho bovino antes de serem conduzidos à delegacia.

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Pena e Impacto Ambiental

O delegado José Obetânio, responsável pelo caso, afirma que a pena para o crime de incêndio florestal varia de 2 a 6 anos de prisão e não cabe fiança. O impacto ambiental causado pelo incêndio é significativo, comprometendo a fauna e flora da região, além de contribuir para a intensificação do efeito estufa e a poluição do ar.

Combate aos Incêndios

A prisão dos dois homens serve como um alerta para a população sobre a gravidade do crime de incêndio florestal. A PMAC reforça seu compromisso com a proteção do meio ambiente e com a aplicação da lei, trabalhando para coibir ações que coloquem em risco a fauna, flora e a saúde da população.

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