POLÍCIA
Justiça acreana mantém condenação de homem por homicídio qualificado e participação em grupo criminoso

O Tribunal de Justiça do Acre manteve a condenação de Welton Carneiro de Castro a mais de 30 anos de prisão por homicídio qualificado e participação em organização criminosa. A Câmara Criminal rejeitou o recurso da defesa, que alegava que o júri havia ignorado as provas apresentadas.
Welton foi considerado culpado pelo assassinato de Rafael Silva Nunes em dezembro de 2022. Ele atraiu Rafael para uma emboscada sob o pretexto de entregar dinheiro do tráfico de drogas, oferecendo cocaína como pagamento. Rafael, dependente químico, foi morto a tiros à queima-roupa. A investigação policial, conduzida pela DHPP, apontou Welton como o executor do crime, contratado por um líder criminoso para eliminar Rafael, que agredia a irmã do líder.
A defesa argumentou que o júri decidiu contra as evidências apresentadas. No entanto, a Câmara Criminal rejeitou o recurso, afirmando que o Conselho de Sentença, ao exercer seu livre convencimento, baseou sua decisão no conjunto probatório apresentado nos autos. A corte considerou que não houve contrariedade às provas, e, portanto, não há necessidade de um novo julgamento. A decisão mantém Welton preso para cumprir a pena. O caso destaca a complexidade da justiça criminal e a importância do livre convencimento do júri na tomada de decisões em casos de homicídio.
