POLÍCIA
Justiça condena a mais de 30 anos homem acusado de matar diarista em Rio Branco
O detento Raimundo Nonato dos Santos Fonseca, conhecido como “Didi”, foi condenado a 31 anos e 14 dias de prisão em regime fechado pela morte do diarista Sebastião Rodrigues da Silva. O crime, que ocorreu em março de 2020, chocou a capital acreana e teve como motivação a suspeita de que a vítima teria repassado informações sobre a fuga de detentos do presídio para policiais penais.
A sentença, proferida pelo juiz Robson Aleixo na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, confirmou a acusação do Ministério Público, que apontou Didi como autor dos disparos que vitimaram Sebastião. O crime aconteceu na residência da vítima, no Beco Ouricuri, no Bairro Recanto dos Buritis.
De acordo com a investigação, Sebastião foi rendido, obrigado a ajoelhar-se e executado com dois tiros na cabeça. O corpo foi encontrado horas depois do crime, o que gerou grande comoção na comunidade.
Didi, que já havia sido preso por participação em uma fuga em massa do presídio em janeiro de 2020, confessou a autoria do crime durante o interrogatório. A decisão judicial negou ao réu o direito de recorrer à sentença em liberdade.
A condenação de Didi representa um importante passo na busca por justiça para a família de Sebastião e para a sociedade acreana. O caso serve como um alerta sobre a violência que assola o estado e a necessidade de ações eficazes para combater a criminalidade.