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POLÍCIA

Justiça decreta prisão de irmão de “sniper do tráfico”, que alertava sobre chegada da polícia

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A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira (1º/8) a prisão de Kauã Jazon da Silva, 19 anos, apontado como o terceiro suspeito de participar da morte do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis no último dia 27. Kauã é irmão de Erickson David da Silva, de 28 anos, que, segundo a polícia, teria dado o tiro que atingiu o PM.

De acordo com a polícia, Erickson, conhecido como Deivinho, era responsável por vigiar um ponto de venda de drogas, função conhecida no tráfico como “contenção”. Kauã seria o “água”, que alertava com um rádio sobre a chegada da polícia. A venda de drogas era realizada por Marco Antonio, o “Mazzaropi”, que também foi preso.

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“O Kauã estava no local e tinha a função específica de ficar com um rádio comunicador, por vezes também armado, informando o número de viaturas policiais que passavam”, afirma o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, há ainda quatro suspeitos procurados por tráfico de drogas na região.

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A morte do PM

O soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis foi baleado durante patrulhamento na comunidade Vila Zilda. Atingido no tórax, ele não resistiu. Já o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, de 39 anos, foi ferido na mão. Os tiros foram disparados a até 70 metros de distância, segundo a SSP.

Desde que o caso foi divulgado, equipes da polícia foram enviadas para o litoral paulista na chamada Operação Escudo. A ação dos policiais, no entanto, tem sido criticada por defensores de direitos humanos. Até agora são pelo menos 14 mortes decorrentes de supostos confrontos com a Polícia Militar (PM). O número já ultrapassa os 11 assassinatos ocorridos na cidade do litoral paulista em todo o primeiro semestre deste ano, segundo dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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