Justiça do Acre nega liberdade a policial penal acusado de matar jovem na Expoacre

O policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva, acusado de matar Wesley Santos da Silva, de 20 anos, durante a Expoacre 2023, teve seu pedido de liberdade negado pelo Tribunal de Justiça do Acre. A decisão mantém o agente preso, aguardando julgamento pelo crime.

A defesa de Silva afirma que recorrerá da decisão e pretende apresentar um novo pedido de habeas corpus. O policial é acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, tentativa de feminicídio e importunação sexual. Em agosto deste ano, ele foi pronunciado a júri popular e teve sua liberdade provisória negada pelo juiz Robson Ribeiro Aleixo.

O crime ocorreu na madrugada de 7 de agosto de 2023, durante a última noite da Expoacre. Wesley Santos foi baleado por Raimundo Nonato dentro do Parque de Exposições Wildy Viana, enquanto estava acompanhado da namorada, Rita de Cássia, que também foi atingida por disparos.

Após a denúncia do Ministério Público, aceita pela Justiça em outubro de 2023, Raimundo Nonato se tornou réu no processo. Com a negativa do habeas corpus, o caso segue para o julgamento popular, que definirá a culpa ou inocência do policial penal.

A decisão do Tribunal de Justiça do Acre reforça a necessidade de que o caso seja levado a julgamento, garantindo que a justiça seja feita para a família de Wesley Santos e para a sociedade acreana.