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POLÍCIA

Justiça e MP negam pedido de internação de menor que matou João Miguel

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O juiz do caso e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se posicionaram contrários ao pedido da Polícia Civil (PCDF) para internar, em uma unidade socioeducativa, a adolescente de 16 anos que confessou ter matado o menino João Miguel Silva (foto em destaque), 10 anos. O crime teria sido motivado pelo sumiço de um cavalo.

Tanto a Justiça quanto o MP não estariam convencidos da participação da garota, mesmo ela tendo confessado o crime. ” Em que em que pese a gravidade do ato em apuração, o MP ainda não formou a opinio delicti, solicitando mais diligência”, aponta a decisão do magistrado.

A suspeita é companheira de um carroceiro de 19 anos, preso em 27 de setembro deste ano. O homem teria ajudado a ocultar o corpo da criança. A investigação foi conduzida pela 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural).

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Motivação

De acordo com fontes ouvidas pela coluna, João Miguel teria pegado um cavalo do autor para ir ao SIA e perdido o animal – que foi localizado depois de um mês, no curral da Seagri. O carroceiro, no entanto, não conseguiu retirá-lo.

A criança ficou cerca de 15 dias desaparecida antes de ser encontrada sem vida em uma área de mata no setor Lúcio Costa, em frente ao viaduto que dá acesso ao Guará I.

As informações sobre a identidade dos suspeitos são mantidas em sigilo. Quando foi encontrado, João estava com as mãos amarradas, um tecido preso ao pescoço e envolto em um pedaço de pano similar a um lençol.

 Ida ao mercado

No último momento em que foi visto pela família, João estava brincando, por volta das 18h de 30 de agosto. Relatos de vizinhos também indicam que ele foi ao mercado, por volta das 21h.

“No dia a dia, ele ficava brincando na frente de casa. Ele não era menino de sair com estranhos. Era acostumado a ir ao mercado, porque é perto de casa, não é tão longe. Esse era o único percurso que ele tinha para fazer, não pode ter ido a outro lugar”, completa a tia.

Apesar de ter sido encontrado em uma fossa com água, o menino não tinha água nos pulmões, o que descarta a possibilidade de afogamento. Segundo os investigadores da 8ª DP, também não havia indícios de crimes sexuais no menino.

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