POLÍCIA
Justiça proíbe sargento de se aproximar de vítima de agressão em Sena Madureira
O sargento da reserva remunerada da Polícia Militar do Acre, Sebastião Almeida Bregense, foi proibido pela Justiça de se aproximar de sua companheira, Gecineide Silva da Rocha, vítima de uma agressão brutal ocorrida na última sexta-feira (27) em uma distribuidora de Sena Madureira. A decisão, assinada pela Juíza Rosilene de Santana Souza, da Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, visa proteger Gecineide e evitar que o agressor volte a cometer atos de violência.
A medida cautelar, além de proibir a aproximação do sargento, determina o afastamento do local de convivência com a vítima e a proibição de contato por qualquer meio de comunicação. A distância mínima permitida entre Bregense e Gecineide foi fixada em 200 metros, e o descumprimento da ordem judicial acarretará multa de R$ 800.
De acordo com o relato de Gecineide, a violência começou com agressões verbais, que evoluíram para agressões físicas. Ela afirma ter sido ameaçada com uma arma de fogo pelo sargento, que a teria agredido com chutes, tapas e socos por todo o corpo. O motivo da violência, segundo a vítima, teria sido sua decisão de se levantar da cadeira para conversar com uma amiga.
Testemunhas presentes no local confirmaram a agressão, mas se mantiveram impotentes diante da ameaça do agressor armado. O caso, que chocou a comunidade de Sena Madureira, demonstra a necessidade de combater a violência contra a mulher de forma urgente e eficaz.
A decisão judicial serve como um alerta e um passo importante na proteção de Gecineide, mas o caso exige acompanhamento e medidas eficazes para garantir a segurança da vítima e evitar que outros casos de violência contra a mulher se repitam. É fundamental que a justiça seja aplicada com rigor e que a sociedade se mobilize para combater esse tipo de crime.