POLÍCIA
Madrasta é presa após jovem com transtornos mentais sofrer queimaduras em Igarapé-Miri, Pará
A violência doméstica chocou a cidade de Igarapé-Miri, no nordeste paraense. Uma mulher de 33 anos foi presa em flagrante, suspeita de ter jogado água quente em seu enteado de 19 anos, que possui transtornos mentais. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a gravidade das lesões sofridas pelo jovem, com queimaduras visíveis no rosto, pescoço, tórax e braço. A indignação da população se manifestou através do compartilhamento massivo dos vídeos nas redes sociais.
Apesar de negar a autoria do crime, a madrasta responderá por lesão corporal e violência doméstica, permanecendo à disposição da Justiça. A investigação da Polícia Civil, no entanto, não se limitou à madrasta. Indícios de maus-tratos e omissão por parte do pai da vítima também foram levantados, culminando na assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e posterior liberação do pai.
O caso expõe a vulnerabilidade de pessoas com transtornos mentais à violência doméstica e a importância da atuação das autoridades em investigar e punir todos os envolvidos em crimes dessa natureza. A omissão do pai, em especial, levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos pais em proteger seus filhos, independente de suas condições de saúde mental. A situação em Igarapé-Miri serve como um alerta para a necessidade de políticas públicas mais eficazes no combate à violência doméstica e na proteção de pessoas vulneráveis. A investigação deve aprofundar-se para garantir que todos os responsáveis sejam responsabilizados e que medidas sejam tomadas para prevenir futuros casos de violência.