A diarista, que mora na Vila Telebrasília, confessou não saber dizer quem é o pai da criança, que não tinha intenção de criar o filho e escondeu a gravidez de todos seus familiares e amigos. “Ela alegou que o menino nasceu com vida e o asfixiou com as próprias mãos, logo após dar a luz no banheiro”, disse o delegado Maurício Iacozzilli.
Como mostrou o Metrópoles, a filha mais velha da suspeita, de 21 anos, contou que, após o bebê vir ao mundo, a mãe arrancou o cordão umbilical com as mãos, matou o recém-nascido e jogou o corpo no lixo. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado em seguida, pois a mulher começou a ter hemorragia.
Exame psiquiátrico
O desequilíbrio e a frieza fizeram com que os investigadores pedissem ao Poder Judiciário que a mulher seja submetida a um exame psiquiátrico elaborado por psiquiatras forenses do Instituto Médico Legal (IML). Os testes deverão ocorrer quando a diarista receber alta médica.