POLÍCIA
Mais de 300 policiais fecham cerco na fronteira com Paraguai para prender quadrilha que atirou de fuzil em militar
Cerca de 330 policiais militares estão em operação especial na fronteira do Brasil com Paraguai, na região de Ponta Porã (MS). A missão da equipe é fechar o cerco e prender quadrilha responsável por atirar de fuzil contra um policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).
Dois dias após ser atingido por tiros de fuzil precisou amputar uma das pernas. O militar foi atingido por traficantes de drogas, na cidade de Aral Moreira, região de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Após o ferimento contra o policias, a operação, intitulada de “Presença”, foi montada e pretende capturar 10 integrantes do grupo criminoso que atua com tráfico de drogas internacional, no Brasil e Paraguai.
Em comunicado, o porta-voz da Polícia Militar, Allison Fernando, deixou claro que a operação só terminará após a captura de todos os integrantes do grupo. A polícia, enquanto durar a operação, vai realizar vistorias em todas as rotas de entrada e saída das cidades fronteiriças.
O caso
O policial foi ferido com tiro de fuzil durante confronto com traficantes, na quarta-feira (16), em estrada vicinal de Antônio João, cidade a 300 quilômetros de Campo Grande. Para escapar do possível flagrante, um dos traficantes reagiu e disparou com um fuzil contra os militares. Os criminosos fugiram deixando 917 quilos de maconha para trás.
O subtenente foi atingido na perna e levado às pressas para o hospital do município, onde teve parte da perna amputada devido à gravidade do ferimento.
Equipes continuam as buscas pelos suspeitos, que fugiram pelo matagal às margens da via depois do crime na linha de fronteira entre o Brasil e o Paraguai.