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POLÍCIA

Marido quebra todos os ossos do rosto da mulher: ‘Sorte sua se ficar viva’

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Uma mulher identificada como Rosiane, 28, teve todos os ossos do rosto quebrado e foi esfaqueada pelo então marido, identificado como José Agrilson, dentro da própria casa em que o casal morava. O caso aconteceu em Mauá, em São Paulo. As informações são do jornal Cidade Alerta.

De acordo com as informações, a briga pode ter tido dois motivos: ciúme ou vingança, já que sua mãe com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) teria passado uma semana na residência do casal e irritado o homem.

Rosiane e José Agrilson se conheceram em Alagoas, tiveram uma filha e o rapaz se mudou para São Paulo sozinho. Dez anos depois, Rosiane também foi para a capital paulista e reencontrou o pai de sua filha. Os dois foram morar juntos e tiveram mais um filho, que hoje está com 4 meses.

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Na noite da agressão, José tinha bebido e queria olhar o celular de Rosiane, mas ela não deixou. Após a negativa, ele iniciou uma discussão. O homem pegou uma faca e partiu para cima da vítima. Bateu a cabeça da esposa na parede por diversas vezes. Ela ficou com o rosto todo machucado e quebrou todos os ossos da face.

A tentativa de feminicídio, que quase matou Rosiane, começou no quarto do casal e se estendeu para a sala. As agressões foram tão violentas que o teto cedeu. Mesmo muito machucada, ela conseguiu ligar para o irmão, Manoel Oliveira de Melo, e pediu socorro.

O motivo das agressões ainda não foi desvendado. Segundo familiares, José era muito ciumento e estava irritado por hospedar a sogra em casa por uma semana, para se recuperar de um AVC. A sogra saiu da casa do casal três dias antes do crime.

Segundo a mãe da vítima, José ameaçou Rosiane e afirmou que estava esperando a senhora sair para lhe dar o troco. “Sorte sua se você ficar viva”, disse o agressor.

Os filhos do casal, de 12 anos e 4 meses respectivamente, estavam em casa quando o crime ocorreu. A adolescente de 12 anos ficou trancada durante a agressão e agora passa por tratamento psicológico.

A faca de vaqueiro, considerada a arma do crime, ficou na cena do crime após José escapar. O agressor utilizava a faca como instrumento de trabalho. José Agrilson fugiu e ainda não foi encontrado. Conforme a lei, como seu nome não está no sistema, seu rosto não pode ser revelado.

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Após ser socorrida, a vítima estava consciente e disse que se lembra de tudo que aconteceu. Rosiane continua no hospital lutando pela vida.

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