POLÍCIA
Membros de facção gravam vídeo ameaçando rivais e exibem armas dentro de carro em Rio Branco
A reportagem do Na Hora da Notícia teve acesso a um vídeo gravado por membros de uma facção criminosa ameaçando rivais no região Calafate e na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
No vídeo, os faccionados, que dominam o alguns bairros de Rio Branco, exibem armas de fogo, incluindo de grosso calibre, dentro de um carro modelo HB20, demonstrando estarem prontos para um possível confronto. O armamento mostrado no vídeo também deixa claro que a qualquer momento pode ocorrer um derramamento de sangue.
A reportagem teve acesso a outro vídeo, que mostra a execução de um jovem, possivelmente rival dos que estão dentro do carro, sendo executado. Foram vários tiros contra a vítima que estava caído em uma área de mata, e até o momento o corpo não foi localizado.
Na tarde desta quarta-feira (20), o jovem Fernando Lopes de Souza, de 21 anos, que também é ex-militar do Exército Brasileiro, foi perseguido e morto com vários tiros, na Rua Serra do Moa, no Residencial Rosa Linda, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Fernando estava trafegando em uma bicicleta pela rua, quando foi perseguido por criminosos que estavam em um carro modelo HB20 de cor branco, o mesmo que foi gravado com faccionados do Bonde dos 13 dentro.
Os assassinos estavam armados e efetuaram vários tiros contra a vítima. Fernando ainda tentou correr, mas não resistiu e caiu na calçada, onde morreu antes de receber socorro. Após a ação, os bandidos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado para dar os primeiros atendimentos, mas ao chegar no local, os socorristas só puderam atestar o óbito de Fernando. A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos da perícia e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para os exames cadavéricos.
Os primeiros levantamentos apontam que Fernando fazia parte de uma organização criminosa. As informações foram escolhidas pelos agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).