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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Membros do B13 invadem comércio e executam dois rivais no 2º Distrito de Rio Branco

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Luiz Afonso da Cunha, de 47 anos, e Adálio de Águiar Fernandes, de 48, foram executados a tiros na madrugada deste sábado (22), dentro de uma distribuidora e mercearia situada na Rua Baguari, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da polícia, Luiz e Adálio estavam dentro de uma distribuidora de dois andares, que também funciona como residência, com suas esposas e filhos, quando oito criminosos armados e não identificados, membros da facção criminosa Bonde dos 13 (B13), invadiram o estabelecimento pela parte de trás. Os bandidos arrombaram a porta, entraram e dispararam várias vezes na direção de Adálio. O homem foi atingido três vezes na cabeça, uma na mão e outra no pescoço.

Não satisfeitos, os criminosos subiram para o segundo andar da casa, onde estavam Luiz, sua esposa e seu filho, e efetuaram mais seis disparos, que o atingiram na região do peito, costas e pescoço. Após a ação, os autores dos crimes fugiram do local por uma área de mata.

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Familiares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma ambulância de suporte avançado foi enviada, mas quando os paramédicos chegaram ao local, nada puderam fazer por Adálio e Luiz, que já estavam mortos.

Policiais militares do 2° Batalhão estiveram no local, isolaram a área para os trabalhos do Perito em criminalística, colheram as características dos criminosos e realizaram patrulhamento na área de mata em busca de prendê-los, mas eles não foram encontrados.

Os corpos de Adálio e Luiz foram removidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.

Ainda segundo a polícia, as mortes estão relacionadas à guerra entre facções criminosas por disputa de território, uma vez que Adálio e Luiz, que eram membros da facção Bonde dos 13, romperam com a organização e se aliaram ao Comando Vermelho.

O caso segue inicialmente sob investigação dos agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará à disposição da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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