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POLÍCIA

Militares do GSI dizem que não efetuaram prisões no 8/1 por “risco de vida”

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Criticados pela passividade durante a tentativa de golpe de 8 de janeiro, militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tiveram que responder à Polícia Federal sobre não terem realizado prisões naquele dia. O major José Eduardo Natale, que ofereceu água aos golpistas, afirmou, em depoimento deste domingo (23/4), que não deteve ninguém porque a situação envolvia “risco de vida”.

As oitivas são determinações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e fazem parte do inquérito que investiga as ações golpistas. Imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostram militares do GSI, responsáveis pela segurança da Presidência da República, circulando entre bolsonaristas que depredaram as sedes dos Três Poderes na tentativa de um golpe de Estado.

Em uma das filmagens, o major José Eduardo Natale aparece entregando água aos invasores. No depoimento à PF, o militar afirmou que os manifestantes pediram água e ele estava usando uma técnica de gerenciamento de crise. As informações da oitiva foram publicadas pelo Fantástico, da TV Globo.

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Os agentes da Polícia Federal ainda ouviram dos militares argumentações como a de que o alto número de golpistas frente ao baixo efetivo do GSI impossibilitou mais ações. Os ouvidos também afirmaram que tentaram combater os golpistas começando dos andares superiores, empurrando para baixo.

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