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POLÍCIA

Mistério no Acre: corpo de venezuelano desaparece após homicídio em área indígena remota

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Assis Brasil, Acre – Um crime brutal e um mistério intrigante assombram a região de Assis Brasil, no Acre, na fronteira com o Peru. Júlio Rafael Ramos Navas, um jovem venezuelano de 21 anos, foi assassinado a tiros em uma área indígena isolada no Seringal Icuriã, a cerca de 75 quilômetros da cidade. O que se seguiu, no entanto, é ainda mais chocante: o corpo de Júlio desapareceu, deixando as autoridades perplexas e a comunidade local em estado de alerta.

As primeiras informações sugerem que o homicídio pode ter sido um acerto de contas entre facções criminosas que disputam o controle da região de fronteira. A crescente influência dessas organizações em comunidades indígenas tem gerado grande preocupação. Após a divulgação de imagens do corpo nas redes sociais, o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção da vítima.

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A equipe do IML, partindo de Brasileia, enfrentou uma jornada árdua de mais de 190 quilômetros por estradas precárias e ramais de difícil acesso até o local indicado. No entanto, ao chegarem, os peritos encontraram apenas vestígios de sangue e sinais de que o corpo havia sido arrastado. Moradores da área afirmaram desconhecer o paradeiro da vítima e negaram ter presenciado qualquer atividade suspeita após o crime.

Investigadores acreditam que o corpo de Júlio pode ter sido removido da cena do crime e levado para uma área isolada às margens do rio Iaco, em direção a Sena Madureira. A motivação por trás do desaparecimento do corpo ainda é incerta, mas as autoridades trabalham com a hipótese de que a remoção possa estar ligada à tentativa de acobertar o crime ou intimidar testemunhas.

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O caso é tratado como homicídio qualificado e está sendo investigado como um possível desdobramento da guerra territorial entre facções criminosas que atuam na fronteira entre o Acre e o Peru. A polícia busca pistas que possam levar à localização do corpo de Júlio e à identificação dos responsáveis pelo crime e pelo seu desaparecimento.

O assassinato de Júlio e o subsequente desaparecimento de seu corpo lançaram uma sombra de medo e incerteza sobre a comunidade local. O temor da violência ligada ao crime organizado e a falta de informações sobre o que realmente aconteceu têm gerado um clima de apreensão e desconfiança.

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