Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍCIA

Morte da enfermeira gera polêmica e levanta questionamentos sobre a atuação da PRF no caso

Publicado em

A morte trágica da enfermeira Géssica Melo de Oliveira tem levantado questionamentos sobre o possível envolvimento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma perseguição que resultou em sua perda de vida. A família, por meio de seu advogado, expressou surpresa diante das discrepâncias nos relatos e anunciou a intenção de solicitar ao Ministério Público uma investigação minuciosa sobre a participação da PRF no incidente.

Segundo documentos recentes, há indícios de que a PRF tenha se envolvido ativamente na perseguição, em conjunto com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), durante uma operação no município de Capixaba. No entanto, o boletim de ocorrência do Gefron não menciona a participação da PRF, o que cria uma aparente contradição nos relatos.

Durante a perseguição, que teve início após a enfermeira desobedecer a uma ordem de parada emitida pelo Batalhão de Trânsito (BPTran), Géssica foi atingida por disparos policiais, perdendo o controle do veículo e vindo a falecer. A defesa da vítima questiona a ausência de menção à PRF no boletim de ocorrência e ressalta a necessidade de uma investigação aprofundada para esclarecer o papel exato da instituição nesse trágico incidente.

Continua depois da publicidade

Além disso, a defesa contesta o fato de Géssica possuir uma arma de fogo, argumentando que ela era contra o uso de armas de fogo por civis. A versão apresentada pela polícia é contestada pela família, que alega que a enfermeira enfrentava problemas de saúde mental, incluindo depressão e transtornos psicóticos, o que poderia ter influenciado seu comportamento durante o incidente.

Diante das divergências nos relatos e das circunstâncias obscuras envolvendo o caso, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) decidiu instaurar um procedimento investigatório criminal para apurar possíveis crimes relacionados ao ocorrido. O promotor de Justiça Vanderlei Batista Cerqueira ressaltou a importância de esclarecer os fatos e responsabilidades, independentemente das investigações conduzidas pela Corregedoria da Polícia Militar do Acre e pela Polícia Civil. O procedimento terá duração inicial de 90 dias, visando trazer justiça e transparência para esse triste episódio.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress