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POLÍCIA

Mortos por PMs dobram em mês marcado por operação no litoral de SP

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O número de mortos por policiais militares (PMs) em serviço dobrou em agosto deste ano, na comparação com igual período de 2022 — 38 casos agora, contra 19 em agosto do ano passado. O aumento na letalidade vem na esteira da Operação Escudo, deflagrada na Baixada Santista após o assassinato de um soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), em 27 de julho.

Após 40 dias, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, nessa terça-feira (5/9), o fim da operação no litoral paulista, que resultou na morte de ao menos 28 pessoas em supostos confrontos com policiais.

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As ações da PM no litoral têm sido alvo de críticas de órgãos oficiais, como Defensoria Pública e Ouvidoria das Polícias, e estão sob investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Ao longo da Operação Escudo, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Condepe) classificou como “chacina” a sequência de mortes.

A alta no número de mortos coincide com o início do governo Tarcísio, em janeiro deste ano. No comando da Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele colocou o ex-PM e deputado federal licenciado Guilherme Derrite (PL), que já trabalhou na Rota.

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Desde o início da Operação Escudo, Derrite tem justificado a atuação da PM, sob o argumento de que não há denúncias registradas nas corregedorias da Polícias Civil e Militar, e minimizando os relatos coletados pela imprensa com acusações de tortura e indícios de execuções.

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