POLÍCIA
MP denuncia agressor de irmã de Zanin por lesão corporal e maus-tratos contra animais
O Ministério Público de São Paulo denunciou, na quarta-feira, 1º, Rogério Cardoso Júnior por lesão corporal e maus-tratos contra animais. Em outubro, ele foi acusado de agredir a advogada Caroline Zanin, irmã do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e chutar dois cães dela.
O caso ocorreu no dia 16 do mês passado, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. A advogada Carolina Zanin estava saindo de casa com seus dois cachorros quando um homem tentou atacar os animais.
No registro, feito por uma câmera de segurança, o homem tenta chutar os cães várias vezes. Em seguida, a advogada abre o portão e entra no prédio novamente.
O inquérito policial foi conduzido pela 23.ª Delegacia de Polícia, em Perdizes, São Paulo. A investigação envolveu a análise das câmeras de segurança do prédio da advogada, depoimentos dela e do agressor, além do uso de laudos veterinários e do Instituto Médico Legal (IML) como evidências. Como resultado, o agressor foi indiciado por lesão corporal e maus-tratos a animais.
O que disseram os envolvidos no caso
Em depoimento, Rogério Cardoso Júnior, de 64 anos, aposentado, alegou à Polícia Civil que chutou os cachorros para se defender após ter sido atacado. Ele narrou que voltava da academia e que os animais chegaram a morder seu short. Também afirmou que Caroline não puxou a guia para impedir que os cães se aproximassem.
A advogada, por sua vez, afirmou que o desconhecido só se aproximou e começou a chutar os cachorros. Ela estava na frente do condomínio onde mora, aguardando a abertura do portão do prédio, e chega a se segurar na grade da portaria para tentar se proteger.
O IML concluiu que Caroline sofreu escoriações leves na perna direita. Os veterinários apontaram lesões na pata de um dos cachorros.
Outras denúncias
Segundo informações obtidas pelo UOL, Cardoso Júnior já tinha sido denunciado anteriormente por abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações contra animais silvestres ou domésticos. O promotor de Justiça substituto Severino Antonio Tavares Moreira Barbosa, que assina a denúncia, classificou o comportamento do agressor como “absolutamente reprovável”.