POLÍCIA
MPAC pede júri popular para filho acusado de matar mãe a facadas em Rio Branco

Rio Branco, Acre – A ação penal que investiga o brutal assassinato de Márcia Maria da Costa, morta a facadas pelo próprio filho, Eduardo da Costa Azevedo, está prestes a ter seu desfecho na Justiça. O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) solicitou que Eduardo seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, sob a acusação de homicídio qualificado. O caso tramita na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, sob a presidência do juiz Fábio Farias.
O crime hediondo ocorreu em 2 de novembro de 2024, na residência da família, localizada na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança. Eduardo da Costa Azevedo foi preso em flagrante poucas horas após o assassinato da mãe. Após o crime, o acusado tentou fugir, mas foi capturado ao retornar ao imóvel, onde confessou a autoria do homicídio.
Em junho deste ano, um exame de insanidade mental revelou que Eduardo é portador de “perturbação da saúde mental”, diagnosticada como transtorno depressivo recorrente. O laudo apontou que ele possuía “incapacidade parcial de determinação”, compreendendo o caráter ilícito do crime, mas com a capacidade de controlar impulsos e comportamentos parcialmente comprometida.
Com base nessa avaliação, Eduardo foi considerado semi-imputável, condição em que o réu é responsabilizado, mas pode ter a pena atenuada devido ao transtorno psíquico.
Após as alegações finais do MPAC, a defesa do réu ainda não apresentou suas considerações. O juiz Fábio Farias decidirá sobre o envio do caso a júri popular após analisar os argumentos da defesa. A expectativa é que o julgamento traga respostas e justiça para a família da vítima, em um caso que chocou a comunidade local.
Foto: Eduardo da Costa Azevedo/autor do assassinato da mãe
