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POLÍCIA

Mulher relata que era agredida por músico na frente dos filhos

Publicado em

Reprodução
Por meio das redes sociais, a estudante Gabriela Batista Figueiredo, de 23 anos, mostrou as marcas físicas que ficaram em seu corpo após supostas agressões do ex-companheiro, um músico e produtor cultural de Senador Canedo, na região metropolitana da capital goiana.

Segundo ela, a violência durou o tempo do relacionamento: três anos. A mulher conta que era agredida na frente dos filhos, de um e três anos de idade.

Pedro Jordan Figueiredo chegou a ser preso em flagrante após a mulher registrar um boletim de ocorrência, em julho deste ano. No entanto, após pagar fiança, foi solto e responde ao processo em liberdade. Ele conta que foi à delegacia denunciar que havia recebido ameaças por parte de familiares de Gabriela e acabou preso.goias mulher denuncia agressao de musico

Negativa

Ao portal G1, o músico negou as agressões. Segundo ele, houve discussões e agressões verbais durante o casamento, e que após a decisão de terminar o relacionamento, a estudante o chantageava emocionalmente para que ele não saísse de casa.

O casamento do casal terminou há cerca de quatro meses. Porém Gabriela relatou que não sai por medo de encontrar Pedro na rua. “Eu ainda não durmo direito com medo de ele aparecer aqui na porta. Estou indo ao psicólogo algumas vezes por semana, mas morro de medo. Hoje me vejo um pouco melhor, ainda não consigo sair de casa direito, não consigo ir nos lugares porque sei que ele pode estar, e por mais que exista a medida protetiva, o que me guarda de verdade?”, disse ela.

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Comportamento difícil

Na postagem em que desabafou nas redes sociais, no último domingo (17/10), Gabriela disse que o ex-marido sempre teve um comportamento explosivo, mas que no começo do relacionamento o homem descontava a raiva nos móveis da casa, como portas e cadeiras.

Na publicação, ela relata que Pedro tem “inventado mentiras” sobre o fim do relacionamento. “Eu fiquei como louca, mas levei soco na cara. Fiquei como bipolar, mas levei socos na costela. Eu sou a instável, mas ele me jogava contra parede. Eu sou a impulsiva, mas ele quebrou a casa com chutes e murros”.

A estudante contou que não terminou o casamento antes porque acreditava que a situação poderia mudar e que familiares dele tentavam ajudar no conflito do casal.

“Quando ele me batia, depois sempre dizia que ia mudar, ele sempre fazia algo de ‘bom’, mas que na verdade tinha que ser o básico. A mãe dele falava que as coisas deveriam ser resolvidas em casa”, esclareceu.

Guarda dos filhos

O músico disse que a ex-mulher também quebrava objetos em casa e houve um embate sobre a guarda dos filhos do ex-casal. “Eu havia tentado sair de casa umas quatro vezes e ela fazia chantagem emocional. Ela não quis fazer o divórcio amigável e partiu para o litigioso. Ela deu entrada de forma com a guarda unilateral, para só ela ter a guarda das crianças, eu entrei com guarda multilateral, para os dois ter a a guarda dos filhos”, disse ele.

De acordo com Pedro, no Dia dos Pais, foi necessário chamar o Conselho Tutelar para que ele conseguisse ver os filhos.

Já em relação à medida protetiva que Gabriela obteve na Justiça, o músico disse que respeita e, por isso, quem buscas as crianças na casa da ex são os pais dele. “Respeito e não chego perto dela. Eu sempre pego as crianças e devolvo no horário certo”, disse ele.

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