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POLÍCIA

Mulher suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado dizia ter feito ‘uma besteira’, afirma mãe

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A mãe da psicóloga Júlia Andrade Pimenta Cathermol, de 29 anos, declarou à polícia que a filha havia dito que “fez uma besteira obrigada por Suyany”. Presa suspeita de matar o namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond, com um brigadeirão envenenado, Júlia afirmou à mãe que “estava sob forte ameaça de Suyany há muito tempo”.

Suyany, mulher que disse ser uma cigana, também está presa. Ela afirma que ainda teria R$ 600 mil a receber de Júlia por “trabalhos espirituais de limpeza”.

Uma nota da defesa de Júlia divulgada nesta quarta-feira, 5, pela TV Globo, pede “um olhar mais apurado” na “questão da religiosidade”, uma referência indireta a Suyany Breschak.

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A mãe da psicóloga, Carla Cathermol, e de Marino Bastos Leandro, padrasto de Júlia, foram conduzidos para a 25ª DP (Engenho Novo), já que não haviam comparecido espontaneamente para prestar depoimento. Após a filha se entregar e passar a madrugada desta quarta na DP, Carla levou objetos pessoais para a filha, como pasta e escova de dente, à delegacia.

À polícia, Carla disse que ela e Marino estiveram na casa da filha em 27 de maio e perceberam Júlia estava “bastante aflita e abatida”. No entanto, a filha não dizia haver cometido crimes, mas repetia que “tinha feito uma besteira”, de acordo com a Globo. A mãe decidiu levá-la para Maricá, onde mora.

Júlia então teria dito que “estava sob forte ameaça de Suyany há muito tempo” e que fez a “besteira” obrigada pela “cigana”. A filha teria confessado à mãe acreditar que Suyany iria matar a família toda “por meio de feitiçarias”. Ainda de acordo com Carla, a filha admitiu ter entregado os bens do empresário para Suyany, também a pedido da suposta cigana.

Morte por envenenamento

O empresário foi visto pela última vez no dia 17 de maio. Imagens de câmera de monitoramento do elevador do prédio em que o casal morava, no Engenho Novo, mostram os dois juntos. Em uma das imagens ele aparece com um prato de brigadeirão nas mãos. Em outro momento, o empresário não aparenta estar muito bem.

Seu corpo foi encontrado três dias depois, em avançado estado de decomposição, quando vizinhos sentiram o mau cheiro vindo de seu imóvel e acionaram o Corpo de Bombeiros. A suspeita é de que ele tenha sido envenenado ainda no dia 17. Ainda no dia 20, quando ocorreu o encontro do cadáver, Julia havia saído com malas e o carro da vítima do prédio onde moravam.

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