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POLÍCIA

No Acre, mais de 200 pessoas foram denunciadas por suspeita de integrar facções em 2023

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As facções têm utilizado territórios indígenas e quilombolas em suas atividades. Foto: Ilustrativa

Uma reportagem publicada no site Folha de São Paulo revelou que o número de pessoas denunciadas por suspeita de integrarem facções criminosas de janeiro a maio de 2023 já alcançou mais da metade do total de denunciados durante todo o ano de 2022.

401 pessoas foram denunciadas por suspeita de participar de organizações criminosas em 2022. Já neste ano, o número chegou a 243 pessoas, alcançando mais de 50% do total do ano anterior. Em 2021, as pessoas denunciadas chegaram a 1.002.

Na última quarta-feira, só em Rio Branco, foram registradas três mortes, duas delas sendo de adolescentes de 15 anos e, ainda, duas tentativas de homicídio.

Impactos nas comunidades da Amazônia

O Ministério Público do Acre afirma que o crescimento dos grupos criminosos que atuam com o tráfico de drogas tem impactado na cultura e rotina de comunidades na Amazônia.

As facções têm utilizado territórios indígenas e quilombolas em suas atividades. Os grupos vêm consolidando corredores logísticos do tráfico dentro de terras indígenas. Consequentemente tem se observado o aumento de indígenas sendo atraídos para o trabalho no crime.

Investigações do Ministério Público nos estados que compõem a Amazônia, em parceria com as polícias e pesquisadores, revelam, ainda, que o narcotráfico é apontado como motor de desmatamento na floresta.

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