POLÍCIA
No Acre, PF captura montante de R$ 400 mil que seria usado para compra de votos; VÍDEO
As ações da Polícia Federal na Capital Rio Branco, no Acre, nesta quarta-feira (28), resultatam na apreensão de R$ 400 mil em espécie.
O dinheiro estava em malas escondidas nas casas e escritórios políticos.
“Era dinheiro para comprar votos”, revelou um comunicado da própria Policial, que deflagrou as operações Violeta e Algibeira nesta quarta-feira (28).
Ha informações circulando em redes sociais, que a Polícia Federal não as confirmou, sobre o encontro de listas que envolveriam mais de 200 mil eleitores em cadastros de candidatos investigados. As malas do dinheiro aprendido hoje foram divulgadas pela própria Polícia Federal.
Operações
Os candidatos investigados, por força da legislação eleitoral, não podem ser presos e seus nomes, com base na lei de abuso de autoridade, também não podem ser divulgados. As investigações da PF foram desencadeadas a partir de denúncias do Ministério Público Eleitoral.
Na Operação Violeta, o objetivo foi reprimir compra de votos, bem como o abuso do poder econômico e político durante as eleições. Na ação policial mencionada, a Polícia Federal cumpriu três mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Rio Branco/AC, contra um candidato e apoiadores.
De acordo com a Polícia Federal, durante as investigações, que tiveram início este mês, foi possível identificar que candidato às eleições, na cidade de Rio Branco, estabeleceu estreito laço com indivíduos pertencentes a facção criminosa atuante no Acre, com a finalidade de criar uma rede de proteção, a qual fora utilizada da maneira mais variada, principalmente com a possível compra de votos. Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção eleitoral, com pena prevista de até quatro anos de reclusão; e falsidade ideológica, com até cinco anos de prisão. Os dois delitos são previstos no Código Eleitoral.
A outra operação foi denominada “Algibeira”, em alusão ao método mais utilizado pelos investigados na tentativa de retirar de forma discreta os recursos em espécie armazenados no imóvel alvo de buscas, para a compra de votos. A finalidade desta operação também foi coibir a prática de abuso do poder econômico e político durante o período eleitoral, por meio da utilização indevida de dinheiro durante as eleições