O encontro aconteceu na casa do ex-ministro das Comunicações tucano Pimenta da Veiga e reuniu lideranças do PSDB como o senador Tasso Jereissati (CE), José Aníbal e o deputado federal Aécio Neves (MG). Todos nomes que apoiaram o governador gaúcho nas prévias da sigla, vencidas por Doria.
Leite negou haver qualquer encaminhamento sobre “desembarque” da candidatura de Doria ou debandada de tucanos do partido. Segundo o gaúcho, o combinado foi cobrar o “plano de voo” que o governador paulista e sua equipe têm em mente “para reverter o quadro adverso” de Doria nas pesquisas.
“Mais que o baixo desempenho nas pesquisas, apesar da intensa exposição, especialmente pós-previas, o que mais preocupa a estes líderes do partido é a altíssima e persistente rejeição que o candidato escolhido tem no seu próprio estado a 45 dias de deixar o mandato. Se não consegue mostrar tendência de melhora no mandato, pode ser ainda mais difícil depois”, disse Leite à coluna.
O governador gaúcho defende ser “legítimo” que uma ala do partido cobre de Doria “clareza na apresentação da estratégia em uma eleição que consideramos crítica para o PSDB e para o Brasil. “As prévias não deram o partido ao candidato. Deram um candidato ao partido”, afirmou. Procurado, Doria não respondeu.