POLÍCIA
Operação conjunta entre Polícias Civil e Federal identifica corpo de estrangeiro em Rio Branco
Em uma ação conjunta entre o Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre (PCAC) e a Polícia Federal, foi possível identificar o corpo de um possível estrangeiro venezuelano que veio a óbito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral, em Rio Branco. A operação, realizada na última sexta-feira, 16 de agosto, seguiu os protocolos legais e técnicos estabelecidos por diversas portarias e instruções normativas.
A vítima, identificada como Kener Rajay Sotelo Ferraz, foi encontrada por policiais militares nas proximidades da Assembleia Legislativa de Rio Branco. Apresentando dificuldades respiratórias, possivelmente causadas por tuberculose, ele foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à UPA da Sobral, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito.
Devido à falta de identificação inicial, as equipes da Polícia Civil e da Polícia Federal foram mobilizadas para a investigação. O diretor do Instituto de Identificação, Júnior César da Silva, explicou que, às 14h25, o papiloscopista federal Yuri Daniel Damasceno Barros foi acionado para realizar a identificação necropapiloscópica no Instituto Médico Legal da Polícia Civil. Utilizando técnicas avançadas, o especialista comparou as impressões digitais da vítima com registros existentes no sistema.
A ficha decadatiloscópica da vítima, inicialmente registrada como desconhecida, foi confrontada com um registro anterior no sistema, datado de 12 de abril de 2023. Este registro pertencia a um homem identificado como Kennel Rafael Sotelo Ferraez, nascido em 5 de abril de 1999, de nacionalidade venezuelana.
Os exames papiloscópicos, realizados com a metodologia ACE-V, confirmaram a correspondência entre as impressões digitais do corpo encontrado e o registro do venezuelano, estabelecendo assim a identidade da vítima.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, destacou a importância da cooperação entre as instituições de segurança para a resolução de casos complexos, especialmente em situações que envolvem estrangeiros e a falta de documentação. “Essa ação conjunta demonstra a eficiência da nossa atuação em parceria com a Polícia Federal, garantindo a identificação rápida e precisa da vítima. Continuaremos empenhados em nossa missão de esclarecer todos os fatos que envolvem este incidente”, afirmou o delegado-geral.
O caso segue agora para as próximas etapas, que incluem a comunicação com a autoridade da embaixada venezuelana e outros procedimentos que possam interessar à Justiça.